domingo, 21 de novembro de 2010

Insônia

Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões:
  • Dificuldade em cair no sono
  • Levantar freqüentemente durante a noite com dificuldade de voltar a dormir
  • Acordar muito cedo
  • Sono não restaurador 
    Insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme ou quanto tempo leva para cair no sono. Indivíduos geralmente variam em suas necessidades de sono. Insônia pode causar problemas durante o dia como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e irritabilidade.

    Insônia pode ser classificada como transiente (curto-prazo), intermitente (vem e vai), e crônica (constante). Insônia que dura desde uma noite até algumas semanas é classificada como transiente. Caso os episódios de insônia transiente ocorram de tempos em tempos, classifica-se como intermitente. A insônia é considerada crônica se ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês. 

    Causas : 
    Certas condições parecem tornar indivíduos mais susceptíveis à insônia. Exemplos destas condições incluem:
    • Idade avançada (insônia ocorre mais freqüentemente depois dos 60 anos).
    • Sexo feminino.
    • Histórico de depressão.
    Caso outras condições (como estresse, ansiedade, problema médico ou uso de alguns medicamentos) ocorram junto com as listadas acima, há maior probabilidade de insônia.
    Há varias causas de insônia, sendo que a transiente e intermitente geralmente ocorrem em pessoas que estão temporariamente vivenciando uma ou mais das situações abaixo: 
  • Estresse.
  • Ambiente barulhento.
  • Mudanças no ambiente ao redor.
  • Problemas no horário de dormir/acordar como aqueles decorrentes de "jet lag".
  • Efeitos colaterais de medicamentos.
    Insônia crônica é mais complexa e geralmente resulta de uma combinação de fatores, incluindo os decorrentes de desordens físicas ou mentais. Uma das causas mais comuns de insônia crônica é a depressão. Outras causas incluem artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apnéia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo. Porém, insônia crônica pode ser devida a fatores de estilo de vida, incluindo o mal uso de cafeína, álcool e outras substâncias; estresse crônico; e ciclos quebrados de sono/despertar como por exemplo em conseqüência de trabalho noturno ou em turnos.

    Adicionalmente, os comportamentos a seguir têm mostrado perpetuar a insônia em algumas pessoas:
  • Expectativa e preocupação de ter dificuldade para dormir.
  • Ingestão de quantidade excessiva de cafeína.
  • Beber álcool antes do horário de dormir.
  • Fumar cigarro antes do horário de dormir.
  • Soneca excessiva de manhã ou de tarde.
  • Horários de dormir/acordar irregulares ou continuamente alterados. 
Esses comportamentos podem prolongar a insônia existente ou ser responsáveis pelo seu aparecimento. Interromper esses comportamentos pode eliminar a insônia.

Tratamento: Tratamento para insônia crônica consiste de:
  • Primeiro, diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos que possam estar ocasionando a insônia.
  • Identificar comportamentos que podem piorar a insônia e interrompê-los ou reduzi-los.
  • Possível uso de remédios para dormir, embora a utilização a longo prazo seja controversa. Um paciente usando qualquer remédio para dormir deve estar sob a supervisão de um médico que avaliará de perto a eficiência e minimizará os efeitos colaterais. Em geral, esses medicamentos são prescritos na dose mínima e no menor período de tempo necessário para aliviar os sintomas relacionados à falta de sono. Para alguns desses remédios, a dose deve ser gradualmente diminuída, uma vez que uma parada abrupta poderia ocasionar a volta da insônia por uma noite ou duas.
  • Experimentar técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.
Terapia de relaxamento. Há técnicas específicas e efetivas que podem reduzir ou eliminar a tensão corporal e ansiedade. Como resultado, a mente da pessoa é capaz de ficar quieta, os músculos podem relaxar e pode ocorrer o sono repousante. Geralmente é preciso muita prática para aprender essas técnicas e alcançar a relaxação efetiva.
Restrição de sono. Algumas pessoas sofrendo de insônia gastam muito tempo na cama tentando sem sucesso dormir. Essas pessoas podem se beneficiar de um programa de restrição de sono que primeiramente permite apenas algumas horas de sono durante a noite. Gradualmente o tempo é aumentado até que seja alcançada um noite normal de sono.

Recondicionamento. Outro tratamento que pode ajudar algumas pessoas com insônia é recondicioná-las para associar a cama e o horário de dormir com o sono. Para a maioria das pessoas, isso significa não usar sua cama para nenhuma outra atividade além de sexo e dormir. Como parte do processo de recondicionamento, a pessoa é geralmente aconselhada para ir para a cama somente quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, a pessoa é orientada a levantar e só voltar para a cama quando estiver com sono. A pessoa também deve evitar sonecas. Eventualmente, o corpo será condicionado a associar a cama e horário de dormir com o sono.
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Apnéia do sono

A apnéia do sono é uma desordem comum que pode ser muito séria. Durante apnéia do sono a respiração pára ou fica muito fraca quando a pessoa dorme. Cada pausa na respiração dura geralmente entre 10 a 20 segundos, ou mais. Essas pausas podem ocorrer de 20 a 30 vezes ou mais a cada hora.

O tipo mais comum de apnéia do sono é a obstrutiva. Durante o sono, ar suficiente não consegue ir para os pulmões através da boca e nariz, mesmo que a pessoa tente respirar. Quando isso acontece, a quantidade de oxigênio no sangue pode cair. A respiração normal então começa novamente com o ronco alto.
Quando o sono durante a noite é perturbado, a pessoa pode ficar bastante sonolenta durante o dia. Com apnéia do sono, a pessoa não tem um sono tranqüilo porque:
* Os rápidos episódios de apnéia ocorrem muitas vezes.
* A pessoa pode ter rápidas quedas de níveis de oxigênio no corpo.
* A pessoa vai do sono profundo para o superficial várias vezes durante a noite, resultando em queda na qualidade do sono.


Pessoas com apnéia do sono freqüentemente têm ronco alto. Porém, nem todas as pessoas que roncam têm apnéia.
Apnéia do sono sem tratamento pode elevar as chances de ter pressão alta, diabetes, acidentes no trânsito e trabalho e até ataque cardíaco e derrame.
Causas da apnéia do sono
A apnéia do sono ocorre quando o ar suficiente não consegue ir até os pulmões quando se está dormindo. Quando a pessoa está acordada, e normalmente durante o sono, os músculos da garganta a mantém aberta e o ar flui até os pulmões. Porém, na apnéia obstrutiva do sono a garganta fecha por períodos curtos de tempo, causando pausas na respiração. Com essas pausas na respiração, o nível de oxigênio no organismo pode cair.  Essa situação acontece se ocorrer uma das condições abaixo:
* Os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal.
* As amídalas e adenóides são grandes.
* A pessoa está acima do peso. Excesso de tecido mole na garganta dificultam mantê-la aberta.
* O formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.

Apnéia central é um tipo raro de apnéia do sono que acontece quando a área do cérebro que controla a respiração não envia os sinais corretos para os músculos respiratórios. Então não há esforço para respirar por breves períodos. O ronco não é típico na apnéia central.
Tratamento da apnéia do sono

O tratamento da apnéia do sono visa restaurar a respiração regular durante a noite e aliviar os sintomas como ronco alto e sonolência durante o dia. O tratamento também ajudará em problemas de saúde associados à apnéia do sono, como pressão alta e risco de ataque cardíaco e derrame. Algumas pessoas com apnéia do sono podem se beneficiar da cirurgia. O tipo de cirurgia depende da causa da apnéia do sono.

 

Sindrome de Donw

Síndrome de Down ou trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune. que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporalGeralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. É a ocorrência genética mais comum, estimada em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.
A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais.

Hepatite

O vírus que causa a hepatite B (VHB) é um vírus DNA, transmitido por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não ocorra contato com sangue. Após a infecção, o vírus concentra-se quase que totalmente nas células do fígado, aonde seu DNA fará o hepatócito construir novos vírus.

O vírus da hepatite B é resistente, chegando a sobreviver 7 dias no ambiente externo em condições normais e com risco de, se entrar em contato com sangue através de picada de agulha, corte ou machucados (incluindo procedimentos de manicure com instrumentos contaminados), levar a infecção em 5 a 40% das pessoas não vacinadas (o risco é maior do que o observado para o vírus da hepatite C - 3 a 10% ou o da AIDS - 0,2-0,5%).
Apesar de sermos capazes de produzir anticorpos contra o vírus, eles só funcionam quando o vírus está na corrente sangüínea. Depois que o vírus entra nos hepatócitos, os anticorpos não conseguem destruí-lo diretamente. Como partes do vírus são expressos (partes dele aparecem) na membrana que recobre o hepatócito (principalmente o HBcAg), o organismo reconhece estas partes e desencadeia uma inflamação, onde células (principalmente linfócitos T citotóxicos) destroem os hepatócitos infectados.

Hepatite Crônica
   Em cerca de 3-8% dos adultos, a defesa imunológica não consegue destruir as células infectadas e a inflamação (hepatite) persiste. Quando a infecção persiste por mais de 6 meses, definindo hepatite crônica, a chance de cura espontânea é muito baixa. Os sintomas mais comuns são falta de apetite, perda de peso e fadiga, apesar da maioria das pessoas ser assintomática. Outras manifestações extra-hepáticas, mais raras, incluem artralgias, artrite, poliarterite nodosa, glomerulonefrite, derrame pleural, púrpura de Henoch-Schölein, edema angioneurótico, pericardite, anemia aplástica, pancreatite, miocardite, pneumonia atípica, mielite transversa e neuropatia periférica.
Hepatite adquirida ao nascimento
   No caso de crianças que entram em contato com o vírus no parto, o sistema imunológico é incapaz de desenvolver uma boa defesa. Isto faz com que um grande número de células se infectem e, com o tempo, o organismo desenvolve uma certa "tolerância", gerando uma hepatite crônica leve em cerca de 90% dos casos. O risco de hepatite crônica já diminui para 20-50% quando há infecção em crianças entre 1-5 anos. Em adultos com déficit de imunidade, o risco é de cerca de 50%.
   Espera-se que, neste tipo de infecção, 90% dos portadores assintomáticos ainda apresentem sinais de replicação do vírus (HBeAg positivo) aos 15 anos de idade, uma fase chamada de "tolerância imunológica", mas que essa taxa reduza gradativamente até apenas 10% aos 40 anos. Durante essa segunda fase, chamada de "depuração imunológica", o sistema imunológico tenta eliminar o vírus, levando a episódios de "flares" (ativações) da hepatite intercalados com períodos de ausência de atividade da doença. Durante essa fase, há a formação, portanto, de cicatrizes (fibrose) e pode se desenvolver hepatopatia crônica ou cirrose. Nos 90% que aos 40 anos não desenvolveram cirrose e permanecem na terceira fase (de "baixa replicação"), o prognóstico é bom. Os 10% que permanecem com atividade da doença tem pior prognóstico, com maior risco de desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma.
Hepatite Fulminante
   Na caso de hepatite fulminante, tratamento intensivo em unidade especializada reduz a mortalidade, que sem isso chega a 80%. Entre os procedimentos indicados estariam redução da ingesta protéica, lactulose ou neomicina orais, controle hidroeletrolítico e cardiorrespiratório, controle de sangramentos e, se indicado, transplante hepático.
Hepatite Crônica
   O tratamento da hepatite B crônica visa suprimir a replicação viral e reduzir a lesão hepática, prevenindo a evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular. São considerados portanto objetivos do tratamento:
  • soroconversão de HBeAg para anti-HBe;
  • desaparecimento do DNA do vírus do soro;
  • normalização do nível de ALT;
  • melhora da histologia hepática.
   Espera-se que, com efeitos sustentados, a progressão para cirrose e hepatocarcinoma seja atrasado ou pare. Atualmente, há três tratamentos com eficácia comprovada para a hepatite B crônica em uso no Brasil:
  • interferon-alfa-1b;
  • lamivudina;
  • adefovir dipivoxil;


Tuberculose

Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.

Contaminação: A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas. Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanacem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.

O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo.

Sintomas: 

Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
Febre;
Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
Dor no tórax;
Perda de peso lenta e progressiva;
Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).
Tratamento: A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Asma

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar.
Fisiopatologia:  está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro.
Sintomas: dispnéia, tosse e sibilos entre outros.
O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio.
Tratamento: ntiinflamatórios geralmente a base de corticóides.
Classificação:
Asma Intermitente:
  • sintomas menos de uma vez por semana;
  • crises de curta duração (leves);
  • sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
  • provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Leve:
  • presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
  • presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês,porém, menos de uma vez por semana;
  • provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Moderada:
  • sintomas diários;
  • as crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
  • presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
  • provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) >60% e < 80% do esperado.
Asma Persistente Grave:
  • sintomas diários;
  • crises freqüentes;
  • sintomas noturnos freqüentes;
  • provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) > 60% do esperado

Pneumoconiose

As pneumoconioses são doenças por inalação de poeiras, substâncias
que o organismo pouco consegue combater com seus mecanismos de
defesa imunológica e/ou leucocitária, diferentemente do que ocorre
com microorganismos que podem ser fagocitados, digeridos ou destruídos
pela ação de anticorpos e de células de defesa por meio das enzimas
lisossomais e outros mecanismos.

As pneumopatias relacionadas etiológicamente à inalação de poeiras
em ambientes de trabalho são genericamente designadas como pneumoconioses
(do grego, conion = poeira).
são divididas:
em fibrogênicas e não fibrogênicas de acordo com o potencial da poeira em produzir
fibrose reacional. Apesar de existirem tipos bastante polares de
pneumoconioses fibrogênicas e não fibrogênicas, como a silicose e a
asbestose, de um lado, e a baritose, de outro, existe a possibilidade fisiopatogênica
de poeiras tidas como não fibrogênicas produzirem algum
grau de fibrose dependendo da dose, das condições de exposição
e da origem geológica do material.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Choque anafilatico !!!

é uma reação alérgica sistémica, severa e rápida a uma determinada substância, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema da glote.
Pode ser identificado pelos seguintes sintomas: estresse respiratório, hipotensão, desmaio, coma, urticária, angioedema entre outros.
Pode ser tratado :
Tratamento paramédico deve incluir a injeção de epinefrina, administração de oxigênio e, se necessária, entubação durante o transporte até um hospital. Se há angioedema profuso, uma traqueostomia de emergência pode ser requerida para manter a oxigenação.
O tratamento clínico da anafilaxia por um médico e no hospital objetiva tratar a reação de hipersensibilidade celular, tanto quanto os sintomas.
Drogas antihistamínicas (que inibem os efeitos da histamina nos receptores desta substância) são frequentemente requeridas. A hipotensão é tratada com fluidos intravenosos e às vezes com drogas vasoconstritoras.
Para o broncoespasmo, drogas broncodilatadoras são utilizadas.
Em casos graves, tratamento imediato com epinefrina pode ser essencial para salvar a vida do paciente. Cuidados de suporte com ventilação mecânica também podem ser requeridos imediatamente.